Este post é um guia sobre o seguro viagem. O intuito principal é ensinar ao viajante, bem como servir de pesquisa ao agente de viagens sobre o seguro viagem.
Que este post possa servir a todos como referência de consulta quando precisar saber determinada coisa sobre o seguro viagem. Seja um que tenha sido contratado e tirar dúvida sobre determinada cobertura, ou na hora que estiver pesquisando o que mais se encaixa ao seu perfil.
Os tópicos cobertos aqui serão:
Talvez você já tenha lido, ou ouvido, a seguinte frase que não explica muita coisa: “é um contrato firmado entre segurado e seguradora”. Isso, na realidade, é a definição de todos os tipos de seguros. Neste contrato, a seguradora se compromete a pagar os riscos cobertos de acordo com as condições gerais do seguro contratado. No caso de viagem, por exemplo, despesas com alimentação devido a um atraso de voo.
Mas, para entrar a fundo sobre o que é o seguro viagem, precisaremos entender sobre todos os tipos de seguros. O assunto a partir daqui ficará um tanto técnico, entretanto, ao entendê-lo, será possível também entender sobre os outros tipos de seguros. Até mesmo, por exemplo, o seguro que você contratou para o seu carro ou residência.
O principal intuito de todos os seguros é transferir os riscos. Através de uma pequena taxa (relativa ao bem e aos riscos cobertos), o segurado transfere determinados riscos à seguradora. Se algum dos riscos acontecer, a seguradora reembolsará o bem perdido ao segurado. Ele é um mecanismo de proteção financeira.
Essa prática de seguro, de proteção financeira, já é praticada há mais de 4 mil anos. Por exemplo, os mercadores da Babilônia protegiam suas viagens de uma cidade a outra em grupo. Cada um investia um pouco e, se algo acontecesse com algum deles, eles pagavam pela mercadoria perdida em viagem.
Outro exemplo, ainda mais comum que todos nós estudamos na escola... O seguro durante a época das grandes navegações. Nele, os navegantes procuravam por pessoas dispostas a assegurar sua viagem. Caso o navio afundasse ou fosse atacado, eles seriam restituídos do prejuízo. Se tudo ocorresse bem durante a viagem, eles pagariam uma pequena parcela do lucro ao assegurador.
Os seguros possuem três características: previdência, incerteza e mutualismo.
No caso do seguro viagem, a previdência oferece proteção aos seus segurados com problemas que ocorram em viagens. A incerteza é, obviamente, se o risco coberto acontecerá ou não. Por fim, o mutualismo... O dinheiro que Fulano pagou pelo seguro viagem e não acionou, será usado para restituir o prejuízo que Beltrano sofreu decorrente de um risco durante sua viagem. Em resumo, “um por todos, todos por um”.
O que caracteriza um risco
O risco é uma possibilidade de dano a algo ou alguém. Ele é um evento que pode ou não acontecer, ou algo que acontecerá, mas não se sabe quando. Este último caso se aplica no seguro de vida. Caso o risco aconteça, isso é chamado de sinistro. Sinistro a conta que a seguradora paga ao segurado.
Dessa forma, para qualquer seguro existir o risco deve obedecer a algumas poucas coisas:
Como mencionado, ele deve ser futuro e incerto. Deve ser futuro, pois não é possível contratar uma proteção para o seu automóvel quando sofrer um acidente. Um exemplo de risco incerto: Existe uma possibilidade que em uma viagem eu quebre uma perna. A exceção para isso é o de vida, afinal, se tem uma certeza na vida de todo mundo...
Deve ser acidental
O risco deve ser sempre acidental, nunca intencional. Já deve ter assistido algum filme no qual a pessoa taca fogo no próprio negócio para recolher a indenização, certo? Isso, obviamente, não é coberto. Além disso, é fraude e dá cadeia.
Deve gerar prejuízo
O risco também deve gerar prejuízo ao segurado. Por exemplo, quebrei a perna em viagem aos EUA. O custo das despesas médicas foi de 10 mil dólares. Esse é o prejuízo que a seguradora pagará.
Deve ser mensurável
Por fim, o risco deve ser mensurável. Esse é o tópico que mais gera confusão em todos os tipos de seguros. Além disso, as seguradoras tiveram esse problema no início da pandemia da COVID-19. Acontece que pandemia é um evento imensurável. Seguradoras precisam ter solvência em caixa para realizar o pagamento dos sinistros, em um momento que todos acionam os seus respectivos seguros a seguradora pode não ter o caixa pra pagar tudo. Lembre-se do mutualismo, é todo mundo pagando um pouco pra proteger outro (ou a si mesmo). Se todo mundo acionar ao mesmo tempo, não haverá caixa o suficiente pra pagar a conta de todo mundo.
Dessa forma, riscos como pandemia, convulsões da natureza, atos de guerra, acidentes nucleares etc. São riscos excluídos pois não podem ser medidos.
Entretanto, o mercado do seguro viagem se adaptou com os tempos. Pois, na medida que recebemos mais dados, tornou-se possível medir os riscos da pandemia. Dessa forma, as operadoras do produto puderam lançar os seguros com cobertura da COVID-19.
O Vital Card, inclusive, possui uma cobertura de 20 mil dólares ou euros para casos de COVID-19.
A importância do seguro viagem
Vemos que o intuito de todos os seguros é proteger a vida financeira dos segurados. Quanto a isso, a importância do seguro viagem é a mesma. Essa proteção de risco, inicialmente, vale em casos hospitalares, de doença ou acidente. Mas, também, diversos planos cobrem muitos outros riscos que possam acontecer em viagens. Sendo alguns destes: atrasos ou cancelamentos de voos, cancelamento ou interrupção da viagem, atraso e extravio de bagagem e mais.
Bem como todo e qualquer outro seguro, ele também traz tranquilidade. O risco pode ser incerto ou futuro, mas, ao contratar um seguro viagem, você tem a certeza de que se ocorrer: você estará assegurado. Afinal, quando falamos de viagens, a primeira coisa que vem à mente são férias, descanso. Nestes casos, é o último local no qual queremos passar por apertos.
E não se engane, mesmo em viagens nacionais o seguro viagem é algo que você deve contratar. Leia por que contratar seguro viagem no Brasil.
Para saber mais sobre, leia nosso artigo seguro viagem nacional.
Este assunto também será válido para entender todos os tipos de seguros, não somente o de viagem.
As seguradoras não calculam os prêmios calculados visando o lucro, mas sim visando ter dinheiro o suficiente para pagar os sinistros. Bem como, o valor do prêmio varia de acordo com o tamanho das coberturas e, também, da quantidade de coberturas disponíveis no plano.
Veja este exemplo do seguro viagem:
Estes são os custos dos prêmios do seguro viagem para 10 dias nos Estados Unidos. Note a diferença entre as coberturas médicas de 30, 60 e 120 mil dólares. Além disso, nas linhas de baixo o valor das coberturas da COVID-19 de 5 e 10 mil dólares. O preço, na cotação do dia 11/06/2021 inicia-se em R$387,09 com cobertura de 30 mil dólares, sem COVID. E vai até R$1042,56, com a cobertura de 120 mil dólares e 10 mil dólares para COVID-19.
O agravo no valor do prêmio no seguro quando se contrata uma cobertura de COVID-19 se deve ao fato que há mais risco de ser coberto. Pois, a doença tornou-se uma pandemia, justamente por ser fácil de ser transmitida. Mais risco, mais acionamentos, mais acionamentos mais sinistros. Por fim, mais sinistros, mais contas a serem pagas. Dessa forma, todos os segurados devem pagar um pouco mais para aqueles que precisarem terem seus prejuízos cobertos.
Além da quantidade de sinistros que uma seguradora paga e as coberturas disponíveis nos planos. Influencia também a quantidade de segurados pelo mesmo produto. Se lembra do princípio do mutualismo? Quanto mais pessoas estiverem pagando, mais dinheiro terá neste fundo comum para a proteção. Obviamente, quanto mais segurados, mais sinistros. As seguradoras, então, buscam sempre pelo ponto de equilíbrio financeiro.
Além disso, localidade é algo que influencia muito no valor do prêmio. Especialmente no seguro viagem. Em viagens aos EUA os seguros são mais caros devido ao alto custo de atendimento médico no país. Se quiser saber mais sobre, leia este artigo sobre o seguro viagem para os Estados Unidos.
Por fim, o câmbio também influencia no valor do seguro viagem. Se quiser saber mais sobre o assunto, veja este nosso artigo sobre a cotação desse produto.
Uma menção rápida é que o seguro viagem Vital Card trabalha com um único plano de coberturas. Todos os planos em todos os destinos possuem as mesmas coberturas. A única coisa que mudará é o valor máximo da cobertura de despesas médicas e hospitalares. O intuito disso é simplificar a vida do viajante, bem como, fornecer a mesma qualidade de serviço a todos.
Como mencionado, quando um risco acontece ele é chamado de sinistro. Os sinistros são pagos quando estão de acordo com as condições gerais do plano contratado.
Por exemplo, no seguro viagem, o segurado come algo que não concorda com seu estômago. Ele então aciona o seu seguro e realiza uma consulta médica. A seguradora analisa os relatórios médicos pertinentes ao caso e outras documentações. Estando tudo de acordo, o sinistro é pago.
A fama de seguradoras que só negam...
De fato, existem seguradoras complicadas de se trabalhar. Algumas que procuram qualquer mínima razão para negar o pagamento dos sinistros. Mas, felizmente, essas são poucas no ramo. As negações geralmente ocorrem por duas grandes razões: Falta de documentação no momento da análise ou falha no entendimento das condições gerais do plano contratado.
Um bom exemplo disso é a cobertura de atraso de bagagem. Essa cobertura é somente válida nos voos de ida de uma viagem, não nos de volta. Pois, as seguradoras entendem que na volta não há razão para reembolsar os segurados por bagagens atrasadas. Já que essa cobertura visa reembolsar gastos com itens de primeira necessidade. Entretanto, a cobertura de extravio de bagagem continua válida. Afinal, nesse caso o segurado perdeu seus itens. Após a companhia de transporte dar a bagagem como extraviada, eles pagarão uma indenização ao segurado, bem como, a seguradora pagará outra indenização complementar.
Essa indenização é calculada em cima do peso da bagagem.
É sempre possível pedir reanálise de todas as negativas. Em todos os seguros, inclusive o de viagem. Neste caso, a seguradora irá analisar novamente o caso e todas as documentações, se tiver mais envie-as.
Converse também com a operadora do seguro contratado. Bem como, corretor que vendeu o plano ou agente de viagem. Eles servirão de ponte e podem te poupar muita dor de cabeça.
Ainda está dando problema? Consulte seus direitos e é possível também abrir reclamação com a SUSEP (superintendência de seguros privados). Segue o link: https://www2.susep.gov.br/safe/consumidor/app/.
Sobre a SUSEP
A SUSEP regula todo o ramo. Seja de seguro viagem, automóvel, residencial, vida etc. E até mesmo previdência privada. A exceção é o de saúde complementar, que é regulado pela ANS. De qualquer forma, através da SUSEP você pode consultar seus direitos como segurado e, também, abrir reclamações.
Eles não podem fazer a seguradora pagar o sinistro, mas, em caso de erro, aplicarão sanções. Junto a reclamação na SUSEP por um sinistro indevidamente negado – mesmo após reanálise –, será necessário procurar auxílio legal.
As coberturas do seguro viagem são diversas e podem variar de plano a plano, destino a destino e, de operadora a operadora. Já mencionado, o Vital Card, no entanto, trabalha com um plano único para todos os destinos como forma de descomplicar.
Entretanto, veremos aqui as principais coberturas presentes.
Antes de mais nada, a cobertura básica nos seguros é aquela essencial que deve haver em todos os planos. A do seguro residencial, por exemplo, é a cobertura contra incêndio, queda de raios e explosões de qualquer natureza. No caso do seguro viagem é um tanto diferente. Nele, é separado em viagem nacional e internacional.
Em viagens nacionais deve haver pelo menos uma dessas coberturas:
Em viagens ao exterior são obrigatórias as seguintes coberturas:
Além disso, a cobertura de DMHO (despesas médicas hospitalares e odontológicas) devem, obrigatoriamente, cobrir riscos ocasionados por acidentes pessoais ou enfermidades súbitas e agudas. Sendo proibida a comercialização que cubra somente acidentes pessoais.
Quais os riscos protegidos pelas coberturas?
Com a cobertura básica do seguro viagem explicada, podemos falar sobre o que cada uma delas cobre. Bem como, as outras coberturas.
As duas coisas que mais influenciam no seguro viagem são; o destino e o valor máximo da cobertura de Despesas Médicas Hospitalares. Os tetos dessa cobertura são bem abrangentes e estão disponíveis em diversas moedas. Este último ponto, depende da operadora do produto. No caso do Vital Card, usamos reais para os planos Brasil e Receptivo. Dólar para Estados Unidos e Mundial. Por fim, euro nos planos Europa. E isto vale em todas as outras coberturas.
Pode ser acionada em caso de problemas ocasionados por acidente pessoal ou enfermidade súbita e aguda. Não pode ser acionada, por exemplo, para repor prescrições médicas ou exames de rotina/check-up. Nessas horas, é importante lembrar que o seguro viagem não é um seguro de saúde! Falaremos mais sobre nos tópicos abaixo.
Diversos dos seguro viagem cobrem gravidez. Alguns pedem como adicional, outros não. Mas, três pontos principais devem ser notados...
Primeiro: É limitado por semanas de gestação. No caso do Vital Card, até a 32° semana.
Segundo: O valor da cobertura é menor do que o da DMH.
Terceiro: Não é coberto parto nem consultas pré-natal ou de rotina.
Doenças pré-existentes também são cobertas e entram dentro do teto da DMH. Entretanto, note que são cobertos casos de agravo súbito e agudo da doença. Infelizmente, mesmo se a medicação estiver acabando, não será coberto a consulta repô-la. Por isso recomenda-se que se sua viagem for de longo período, leve medicação o suficiente e dinheiro para poder se consultar no destino, caso necessário.
Acidentes causados por prática esportiva também são cobertos. Entretanto, se estiver participando de um torneio (amador ou profissional), será necessário contratar uma cobertura extra destinada à prática esportiva.
Se, por exemplo, estiver viajando e decidiu bater uma bolinha na praia porque teve a oportunidade. Neste caso, se sofrer um acidente durante o jogo, será utilizado a cobertura de DMH normalmente.
Em alguns do seguro viagem, você verá “cobertura DMH por evento”. Isso quer dizer que, para cada problema distinto que você possa ter em viagem, estará disponível o valor total da cobertura.
Por exemplo, foi contratado o seguro viagem com DMH de 30 mil dólares. Teve uma gripe e precisou acionar o seguro, os custos deram 300 dólares. Se o seguro viagem for acionado novamente por um outro problema (acidente ou doença) não relacionado com a gripe, você ainda terá os 30 mil dólares. O valor da cobertura só é deduzido quando é decorrência do mesmo problema. Continuando com o exemplo da gripe, se ela evoluir em uma pneumonia, o valor continuará sendo descontado dos 30 mil dólares até o limite da cobertura. Se ultrapassar, os valores excedentes ficarão por conta do segurado.
Essa cobertura é obrigatória no seguro viagem internacional e, geralmente, mesmo em viagens nacionais já vem junto com a cobertura de DMH.
O que se deve saber sobre ela é que o valor é bem inferior ao da DMH. Geralmente algo entre 2 mil de cobertura – na moeda do plano. Ela também é destinada a casos de urgência ou emergência. Note que não serão cobertos gastos com próteses. A consulta pode ser realizada somente para sanar a dor (se o problema for gerado por uma prótese). A exceção quanto a prótese é se o problema ocorreu com um dente natural.
Cobertura obrigatória no seguro viagem internacional. A coisa mais importante a se saber sobre ela é que não é pra pedir uber pra ir até o hospital. Ela é acionada quando, por recomendação médica, é necessário realizar uma troca de hospitais. Seja porque o primeiro não tem infraestrutura necessária, ou por outros motivos, para atender o paciente.
Mais uma cobertura obrigatória do seguro viagem internacional. Se, por recomendação médica, for necessário o retorno ao país de origem é pra isso que essa cobertura serve.
Serão cobertos os custos, dentro do limite dessa cobertura, com o retorno. Remarcação de passagens, multas geradas e, se necessário, até mesmo custo com enfermeiros para acompanhar o segurado na viagem de volta.
A última cobertura obrigatória no seguro viagem internacional. O pior aconteceu e o segurado faleceu em viagem. Até o limite contratado, serão cobertos os custos para repatriar o corpo ou cremá-lo e trazer as cinzas.
Essa cobertura não é obrigatória no seguro viagem, entretanto, muitos dos planos possuem.
Nela serão cobertos, até o limite, os custos da medicação de um acionamento por DMH do seguro. Novamente, esta cobertura não serve para repor medicação de uso contínuo.
Se, por algum motivo de força maior, o segurado precisará retornar antes à sua casa. O seguro cobrirá diversos dos custos. Por exemplo, remarcação da passagem aérea e até mesmo despesas com a compra de pacotes turísticos.
Os motivos geralmente são: Morte ou internação de cônjuge, pais, filhos ou irmãos. Pedido de comparecimento em juízo. Ou remarcação repentina de concursos públicos ou vestibulares.
Note que no caso da internação, é por motivo de doença ou acidente pessoal. O seguro não cobre, em nenhum momento, internação para tratamentos estéticos. Ou, até mesmo, internação em instituições psiquiátricas.
Essa cobertura é válida antes da viagem. Inclusive, é uma das razões que se fala que o seguro deve ser adquirido junto com as compras da passagem aérea.
Se por um motivo de força maior o segurado não puder viajar, o seguro reembolsará diversas das despesas geradas. Os motivos são, basicamente, os mesmos da cobertura de Interrupção de Viagem e Regresso Antecipado.
Algumas operadoras trabalham com o “cancelamento any reason”. Quando disponível, pode ser acionada por quase qualquer razão. As exceções, geralmente, são as detalhadas em todos os tipos de seguro. Você se lembra do que foi falado lá em cima sobre os riscos?
As coberturas acima assustam quando falamos sobre elas. Qualquer um dos riscos cobertos por elas são a última coisa que queremos em nossas viagens. Entretanto, o seguro viagem também auxilia seus segurados em problemas mais simples. Todo mundo sabe que não é incomum bagagens ou voos atrasarem. Por mais que na maioria dos países os passageiros tenham direitos quando isso ocorre, o seguro viagem complementa (ou suplementa) o que seus segurados recebem das companhias aéreas.
Atraso de Bagagem
Essa cobertura é válida quando a bagagem atrasa por mais de 6 horas. Quando isso ocorre, a seguradora reembolsará ao segurado itens de primeira necessidade, higiene pessoal e roupas.
As roupas devem ser apropriadas ao destino e, também, não saia comprando artigos de luxo!
Extravio de Bagagem
A bagagem não somente atrasou, mas a companhia aérea perdeu a bagagem. Nestes casos eles pagarão uma indenização de acordo com o peso da bagagem. O seguro viagem pagará uma indenização complementar a da cia. aérea caso a cobertura tenha sido contratada.
Se quiser saber mais sobre as coberturas relacionadas a bagagens, leia este nosso artigo sobre o seguro bagagem.
O temor de muitos viajantes, voos atrasados. Quando isso ocorre, é muito importante saber seus direitos. Entretanto, eles variam de país para país.
No entanto, os direitos dos passageiros no Brasil são similares aos da Europa. Não entraremos em muitos detalhes aqui, mas, se quiser leia essa cartilha da ANAC sobre o assunto: https://www.anac.gov.br/publicacoes/dicas_anac_atrasos_e_cancelamentos_web.pdf
Nos Estados Unidos as companhias aéreas são mais livres e não são obrigadas por lei a fornecer coisas ao passageiro. Entretanto, é comum como boa prática comercial eles fornecerem algo para diminuir o desconforto de seus passageiros quando o voo atrasa.
Quando o voo atrasa por período superior a 4 horas, o seguro viagem reembolsará gastos com alimentação e deslocamento até o hotel. Todos os valores até o limite da cobertura. Entretanto, na maioria dos casos, a cobertura de voo só é válida se o atraso for decorrente de uma quebra súbita da aeronave. Não sendo cobertos atrasos decorrentes, por exemplo, de mau tempo.
No final do texto, passaremos algumas dicas gerais de viagens. Boas práticas que podem te poupar muita dor de cabeça. Dicas que, inclusive, estarão relacionadas com suas bagagens e voo.
Além da indenização por extravio de bagagem, o seguro viagem também possui outros riscos indenizáveis.
Morte Acidental em Viagem/Invalidez Permanente total
Se o segurado falecer durante a viagem. O seguro pagará uma indenização, valor de acordo com o seguro contratado, aos beneficiários indicados em sua apólice. Caso não haja nenhum, será seguido o código civil, o beneficiário legal do segurado receberá a indenização. Obedecendo a ordem de vocação hereditária.
Em caso de grave lesão física do segurado, também será paga uma indenização. Através da cobertura de Invalidez Permanente Total, por acidente.
Se quiser saber mais sobre essas e as outras coberturas no seguro viagem. Leia este nosso artigo sobre o seguro viagem internacional.
Agora falaremos um pouco sobre o acionamento do seguro viagem e a documentação necessária para acionar determinadas coberturas.
Hoje em dia, o acionamento do seguro viagem é muito facilitado. As formas são diversas, mas podem variar um pouco de operadora para operadora. Entretanto, podemos resumir em quatro formas de acionamento.
Todas as formas e números de contato para acionar o seguro viagem estarão descritas na apólice do plano contratado.
Ao acionar, serão pedidos alguns dados: Documentação, incluindo número da apólice e os sintomas que você está tendo. Com as informações, o atendente verá qual é a melhor forma de atendimento na atual situação.
Elas podem ser:
Note que estas são as formas de atendimento caso o seguro viagem possua uma rede credenciada. Esta rede é composta por diversas clínicas, hospitais e médicos cadastrados na central de atendimentos do seguro viagem.
A forma de atendimento varia com algumas coisas: os sintomas do segurado, localidade e disponibilidade do dia. Devido a estes fatores, infelizmente, não é possível escolher a forma de atendimento.
Por fim, há também a possibilidade de receber o atendimento via reembolso. Os segurados têm direito à livre escolha de procurarem atendimento médico no local que quiserem, com o médico que quiserem. Eles pagam a consulta e pedem posteriormente o reembolso à seguradora. Esta forma é a mais recomendada em casos de emergência médica. Receba o atendimento e depois acione o seguro viagem.
Só será necessário apresentar documentação extra caso você seja atendido via reembolso. Pois somente em alguns raros casos que a seguradora pede documentação complementar em atendimentos organizados pela central. Estes documentos extras podem ser, por exemplo, as passagens aéreas.
A documentação para pedidos de reembolso da cobertura de DMH é, basicamente, sua documentação básica (RG, CPF, passaporte etc). O número da apólice do seguro viagem. E os relatórios médicos do caso. Mas não se preocupe, mesmo antes da LGPD as seguradoras levam os dados pessoais muito a sério.
Release of information
Em diversos hospitais estrangeiros, quando ocorre um atendimento organizado pela central do seguro viagem, pode ser necessário assinar um ROI. Release of information, liberação de informação. Este documento permite que o hospital envie os relatórios médicos do caso para a seguradora. Note que se a seguradora não tiver esses documentos, é impossível dela analisar o sinistro.
O procedimento é o mesmo. Entretanto, coberturas como atraso de voo e de bagagem são sempre via reembolso. Dessa forma, além da documentação básica do segurado serão necessárias algumas outras coisas. Os recibos dos gastos com alimentação ou itens de primeira necessidade, de acordo com o que é coberto na cobertura acionada. E, principalmente, uma declaração da companhia aérea. As justificativas de atraso de voo, bem como o PIR (Property Irregularity Report) para bagagens atrasadas. Estes documentos podem ser obtidos diretamente no guichê da cia. aérea.
Geralmente, para todas as coberturas, os procedimentos estão explicados no site ou aplicativo da operadora do seguro viagem. No Vital Card, por exemplo, basta clicar na aba de “reembolsos” e escolher a cobertura acionada.
Em casos de reembolso é lei que a seguradora deve pagar (ou negar) o sinistro dentro de 30 dias. Este prazo vale para todos os seguros!
Leia um pouco mais sobre como tudo isso funciona neste artigo.
Esse é um tópico muito importante de se abordar. Geralmente, ao contratar um seguro viagem você verá nas condições gerais “seguro viagem não é seguro de saúde!”. Isso se deve ao fato que eles são produtos distintos com finalidades diferentes. Um deles protegerá os riscos que possam ocorrer em sua viagem, outros riscos envolvendo sua saúde no dia a dia.
Por isso, a DMH do seguro viagem tem como objetivo cobrir os riscos que possam ocorrer somente durante as viagens. Por exemplo, é impossível contratar um plano para realizar uma consulta, exame ou cirurgia com especialista de outro país. Esse risco já existia, lembra-se que os riscos nos seguros devem ser sempre futuros? Da mesma forma, quando se cobre doenças preexistentes, a cobertura é válida somente em agravos súbitos e agudos.
Além disso, o seguro viagem só pode ser contratado por um tempo limitado de tempo. Veja mais sobre qual é a diferença do seguro viagem e seguro saúde.
Alguns países têm como obrigatoriedade o seguro viagem. Notoriamente os países europeus participantes do Tratado de Schengen. Geralmente, os planos também devem obedecer a algumas regras específicas. Por exemplo, valores mínimos de DMH ou determinadas coberturas. Para saber exatamente os itens necessários veja nosso artigo sobre seguro viagem Europa.
E quem tem carta-convite, ainda precisa do seguro viagem? Precisa sim! Leia este artigo sobre carta-convite para saber mais.
Antes pandemia, os seguintes países possuíam como obrigatoriedade:
Durante diversos países também colocaram como obrigatoriedade. Por um curto período até mesmo o Brasil pedia (no caso para estrangeiros em viagem ao país). No futuro não é possível ter certeza de que se eles continuarão tendo como obrigatoriedade ou não. Atualizaremos este artigo quando tivermos novidades sobre o assunto. No meio tempo, há diversas fontes para ver sobre os requisitos de entrada em diversos países.
Uma ferramenta criada pelo Vital Card: https://www.vitalcard.com.br/restricoes-de-viagem.
E através do travel centre da IATA: https://www.iatatravelcentre.com/world.php.
Também recomenda-se acessar diretamente os sites de turismo do país a qual pretende viajar.
Ensinamos o que é, como funciona, e como se proteger em determinadas situações. Agora é hora de dar umas dicas na hora da contratação! Se tiver interesse, leia este nosso artigo sobre os elementos que um bom seguro viagem possui.
Para finalizar este nosso guia, separamos algumas dicas muito úteis em todas suas viagens, tanto nacionais quanto internacionais. Pois mesmo em viagens asseguradas, alguns contratempos não são possíveis resolver na hora. Sendo assim, essas dicas poderão poupar muita dor de cabeça.
Finalizando...
Esperamos que este artigo tenha sido útil para você. Se ficou alguma dúvida, deixe um comentário!
Ah, e a todos vocês, ótimas viagens!