Se há duas vantagens em viajar de carro por conta própria — o famoso self-drive —, é a liberdade em fazer a rota que deseja, e a possibilidade de curtir paisagens no trajeto, parando onde quer por quanto tempo quiser. Essa é uma aventura sonhada por muitos! Mas é fato que, hoje, há outros fatores pesando na decisão sobre a forma de viajar. Diante da pandemia de Covid-19, há uma grande preocupação com a biossegurança.
Neste momento, é muito natural que as pessoas prefiram passar algum tempo usando apenas o próprio veículo ou um veículo privativo alugado, por ser, a princípio, um ambiente mais controlável. Por isso a preocupação em escrever este artigo. Já não serão apenas os aventureiros experientes ou amantes da aventura. Possivelmente, as estradas conhecerão um novo perfil de viajante estradeiro, que não necessariamente ama a estrada e muito provavelmente não está acostumado a frequentá-la. Ele ou ela, enfrentará o desafio, pelo afã de dar à família a alegria de conhecer um lugar diferente, sem ter que viajar com desconhecidos. Se é esse o seu caso, antes de cair nessa linda aventura que uma viagem de carro pode, sim, proporcionar, pergunte-se:
A percepção de que o próprio carro é um ambiente mais controlável, pode ser uma ilusão. A verdade é que quando estamos com aqueles com quem convivemos, tendemos a relaxar nos cuidados. Não se trata de falta de se importar, mas do simples fato de que o nosso cérebro funciona à base da seletividade de risco e esforço. É natural que ele reconheça as pessoas próximas como baixo risco. O resultado é a diminuição do estado de alerta, e, consequentemente, diminui a necessidade de acionar mecanismos de defesa, levando-nos a simplesmente esquecer das "regrinhas" de biossegurança. De repente, nos flagramos quebrando a regra sem querer.
VOCÊ PRECISARÁ MONITORAR A SI MESMO E A QUEM FOR JUNTO COM VOCÊ
E é por isso que, contratar uma viagem de uma empresa idônea, pode ser mais seguro do que viajar por aí por conta própria. Na retomada do turismo, as empresas do ramo precisam adotar, praticar e monitorar constantemente os protocolos de biossegurança como medida de sobrevivência do próprio negócio. O passageiro poderá curtir a viagem e deixar que a equipe que acompanha se preocupe em garantir que os cuidados sejam tomados por todos a todo momento. Seja no transporte, nos hotéis ou nos atrativos. E até nos restaurantes, no caso de circuitos ou excursões.
Além de haver alguém supervisionando e relembrando a todo instante, a empresa deverá garantir o abastecimento de insumos de biossegurança como, álcool em gel, máscaras descartáveis, protetores de assento, etc. Faz parte dos requisitos básicos da absoluta maioria dos protocolos que têm sido formalizados. Então, pense bem. Ponha na balança, pois talvez essa seja uma opção melhor no seu caso. É uma questão de perfil e disposição.
LEVE EM CONSIDERAÇÃO
o fato de que você precisará monitorar a si mesmo e a quem for junto com você, caso opte por uma viagem self-drive. Significa que esses cuidados e as tais "regrinhas" terão que estar como prioridade nº 1 na sua mente. Se é você que vai dirigir, procure delegar essa função para outra pessoa. Afinal, você já tem uma prioridade que demandará muito a sua atenção.
Se o que lhe leva a pegar a estrada são os prazeres que ela pode proporcionar, já é um primeiro indício de que você vai curtir a viagem. Mas não deixe que fique no indício. Torne realidade, conhecendo e tomando os cuidados que lhe ajudarão a evitar problemas e aproveitar o melhor dessa aventura. Condutor experiente não é aquele que tem mais idade ou mais anos de habilitação. Experiência em condução, significa mais quilômetros rodados, nas mais diversas situações. Se você não tem essa experiência, continue lendo, que este artigo é pra você.
Primeiramente, pense nas necessidades do veículo e das pessoas. Que tipo de terreno, clima, estrada e infraestrutura você vai enfrentar? Seu carro tem a resistência e os recursos necessários? Será que ele aguenta? E quanto às pessoas? De que idade são, quanto pesam, qual é o comprimento das pernas, qual a personalidade? Acredite, pequenos detalhes podem fazer toda a diferença. Claro que muita coisa na vida não está sob nosso controle. Mas quem planeja, tem mais chances de estar preparado para os imprevistos. Então, vamos ao preparo.
OCUPE-SE ANTES COM O QUE VOCÊ PODE CONTROLAR, PARA NÃO TER QUE SE OCUPAR DEPOIS EM LIDAR COM O INCONTROLÁVEL
O veículo precisa essencialmente de: pneus em bom estado, balanceamento, faróis e elétrica em bom estado, equipamento e ferramentas de socorro básico, combustível, seguro adequado, e documentação em dia. As pessoas, precisam essencialmente de: espaço confortável, vestuário, itens de higiene e uso pessoal, medicamentos de uso contínuo, kit de primeiros socorros, alimento, documentos pessoais e de viagem, e seguro viagem. O truque está na inteligência por trás da providência. Já, já, falaremos sobre cada item. Primeiro, é necessário refletir sobre a definição da rota. Dela, depende o resto.
CUIDADOS AO DEFINIR UMA ROTA PARA VIAJAR DE CARRO
Tudo o que você tem a fazer nesse caso, é buscar o caminho mais curto ou mais rápido, e incluir trechos não asfaltados somente se forem inevitáveis. Às vezes, um caminho mais curto com trechos não asfaltados, pode ser mais demorado e cansativo, do que um caminho mais longo inteiramente de asfalto. Veja quantos km de estrada não asfaltada, e se é terra batida ou solta, argilosa ou arenosa, saibro, calçamento ou outro tipo de chão. Estas características lhe ajudarão a definir a calibragem dos pneus, se o tipo de pneu é adequado e se o estado atual dos pneus resistirá ao trajeto, entre outras questões. Para ter essas informações, uma simples ligação para a prefeitura da localidade mais próxima, deve resolver. Ainda há muitas estradas fora da capacidade de monitoramento dos Apps. Se for uma região muito remota, não tenha dúvida; ligue, ou fale com quem conhece bem.
Como essas questões interferem no bem-estar das pessoas a bordo? Bem, ficar horas na beira da estrada à espera de socorro, com certeza não seria o auge da alegria. Mesmo que seja só uma escapadinha logo ali. Mas não é só isso. Nesses tipos de solo, um carro que possua tração e molas mais resistentes, e pneus calibrados adequadamente, absorverá a maior parte do impacto, evitando que as pessoas (e a bagagem) tenham que absorvê-lo. Em cada faixa etária, o impacto intermitente causa diferentes transtornos ao organismo; de ósseos, a viscerais. Ponha as pessoas certas na viagem certa, do jeito certo e com o carro certo, que a viagem será nota 1000!
Terra batida ou solta: Com a chuva, a terra batida (plainada e prensada por máquina), se for argilosa, pode escorregar como rocha com limo; e se for arenosa ou terra solta, torna-se lama mole e o carro pode afundar com facilidade. Em ambos os casos, é melhor ter pneus mais dentados e resistentes, molas mais duras e carga leve. Para isso existem modelos de carro com tração nas quatro rodas e outros recursos próprios para suportar melhor a carga em terrenos irregulares. Se o seu carro não é da categoria e a previsão do tempo apresenta grande chance de chover, evite trechos desse tipo na sua rota, ou deixe para ir numa época com menos chance de chuva. Via de regra, pneus com mais calibragem (mais cheios e duros) podem "cortar" melhor os solos moles e lamacentos. Já os solos duros e lisos, requerem maior aderência, obtida mais facilmente com pneus menos cheios.
Saibro ou pavimentação irregular: Chova ou faça sol, o saibro significa risco de derrapagem por causa de pedras soltas, sejam pequeninas ou nem tanto. O calçamento irregular, por sua vez, são aqueles pavimentos rústicos de pedras de diferentes tamanhos, assentadas de forma desigual e às vezes cortantes. Nesse caso, atenção à calibragem. Via de regra, pneus com menos calibragem, resistem melhor, ao passo em que muito cheios e duros, nesse tipo de solo tendem a se furar ou cortar com mais facilidade.
Regiões onde chove pouco: O asfalto que quase não vê chuva, quando vê vira sabão nos primeiros trinta minutos. Se cair uma chuva repentina, podendo, pare. Espere uns 30 minutos até que a água lave os resíduos e o asfalto se torne mais permeável, antes de continuar viagem — a menos que a chuva seja torrencial. Tudo é uma questão de bom senso. O asfalto precisa recuperar a permeabilidade para que os pneus tenham aderência. Caso contrário, você estará correndo sério risco de acuaplanagem. Pneus bem conservados, com os sulcos ainda profundos, lhe darão mais segurança, porque cortam melhor as placas de água.
Regiões onde chove muito: Há regiões em que chove constantemente e outras em que a chuva desce em pancadas rápidas porém intensas e diárias. No primeiro costumam ser regiões mais frias, no segundo são geralmente regiões mais quentes e úmidas. Que diferença isso faz na sua viagem de carro? Muita! Nas regiões frias com chuva constante, haverá limo nas estradas. Em estradas mais largas, ele se deposita nas margens do asfalto. Nas curvas, procure estar na faixa de dentro e não se aproxime demais do limite do asfalto. Para regiões assim, o truque está totalmente no manejo do carro. Pneus com sulcos, fazem diferença na água, não no limo. O limo faz qualquer coisa escorregar. Nas regiões quentes com pancadas diárias de chuva, o asfalto é castigado pelo choque de temperatura. O sol superaquece o asfalto e de repente vem aquela água que se frita na superfície. Um pouco disso todo dia e o asfalta vai se tornando aerado, trincando e soltando pedaços. De repente abre-se um buraco que ainda não estava reportado nos aplicativos. E de repente um pequeno pedaço de asfalto salta, podendo atingir o para-brisa de um veículo, a roda de uma moto ou bicicleta, ou um pedestre. Em regiões assim, não há satélite que lhe garanta informação confiável em tempo real. Pneus mais resistentes é importante, para não se cortarem num desses buracos inesperados, mas é a direção defensiva que vai lhe ajudar.
Regiões com tráfego intenso de caminhões de carga: Aqui, há três questões a observar. As características da estrada causadas pelo tráfego, os resíduos de óleo que se acumulam na pista, e o vácuo entre veículos grandes e pequenos.
Neste caso, você vai escolher as estradas a dedo pela paisagem, ou vai utilizar as melhores estradas disponíveis para chegar às experiências culturais/gastronômicas que você escolheu. Ou fará um combinado de paisagens e experiências. Aqui é preciso ter o cuidado de não tornar a viagem cansativa demais. Não tente colocar todas as experiências e paisagens possíveis em uma só viagem. As pessoas acabam não conseguindo curtir todas elas.
Com menos experiências, as pessoas curtem mais cada uma. Com experiências em excesso, as pessoas curtem pouco as primeiras e não chegam a curtir as últimas. O segredo é proporcionar menos quantidade e mais qualidade. Procure preencher os espaços entre uma experiência e outra, com paisagens, paradas para fotos, para ir ao banheiro, para esticar as pernas com direito a um café, suco, bolacha ou fruta, ou ainda com uma boa música, e por que não um cochilo, enquanto você dirige tranquilo.
No mínimo você é motorista e pai, motorista e mãe, motorista e companheiro(a), motorista e filho(a), ou motorista e amigo(a)... Viagens que incluem atrativos, experiências ou muitas paradas ao longo do caminho, exigirão muito mais de você do que dos outros, sem falar na sua outra função e toda a atenção que os demais esperam de você por causa dela. Alongar-se e beber água sempre que parar, lhe ajudarão a manter a energia por mais tempo. Não dirija logo a seguir do almoço. Procure planejar o almoço como parte dos atrativos, escolhendo um local agradável onde você possa descansar e dormir por uns 20 a 30 minutos antes de pegar a estrada novamente. Evite comer em excesso, e não consuma bebida alcoólica até chegar ao destino da viagem e não ter mais que dirigir nesse dia.
Certas ou erradas, expectativas sempre há. Quantas pessoas houver nessa viagem, tantos serão os sonhos ali presentes. Talvez você não possa realizar os sonhos de todos numa só viagem, mas uma coisa é certa: Todos estão ali a lazer, portanto, todos querem descansar da rotina e divertir-se. E a diversão é sempre melhor, se estiver associada a algo que você goste, certo? Independente do tipo de viagem, esses são dias preciosos que devem ser utilizados para recarregar as energias e não para dispendê-las com desentendimentos e aborrecimentos. Se você é o líder, não tente ser chefe, ou acabará fazendo os outros se sentirem como se fossem bagagem. Em vez disso, seja o mediador que, pelo exemplo, mostra que o diálogo e a união devem prevalecer.
Se forem cinco pessoas e cinco dias de férias, crie o roteiro de forma que cada um tenha o seu dia. Se um gosta de animais e pizza, então tenha um dia de visita ao zoológico ou fazenda com uma noite de pizza. Se outro gosta de piscina e sorvete, então tenha um dia de parque aquático e sorvete à vontade. Se outro é aficionado em algum personagem ou esporte e há um museu do tema ou jogo da modalidade na região, tenha um dia de experiências relacionadas a isso. Se outro gosta de surfe, tenha um dia de praia, e enquanto um surfa outro monitora e os outros brincam na areia, sempre revezando. Faça um castelo, jogue frescobol, leve uma rede e jogue vôlei de praia, enfim. Se alguém no grupo gosta de compras, tenha um dia para explorar lojinhas e shoppings, separe uma quantia para cada dependente gastar com o que quiser nesse dia, e assim todos saem contentes em vez de se sentirem arrastados.
É importante que todos sejam contemplados de alguma forma e entendam que no dia do outro é a vez de pensar nele e divertir-se junto com ele. E, sobretudo, dê a cada um uma função importante nessa viagem, que esteja de acordo com a idade, a capacidade e o jeito de ser, com duas tarefas simples e bem definidas. Não mais que isso.
Antes de viajar, certifique-se de que todos conhecem o plano da viagem, os horários, os cuidados, e os riscos a serem evitados, inclusive as características das estradas e tudo mais. Por exemplo, que tal incumbir cada um de pesquisar as curiosidades sobre os locais que serão visitados no seu dia?
A definição de distâncias diárias passa pela autonomia do carro e a frequência ideal de paradas, versus o objetivo da viagem, o tipo de estrada e as características dos passageiros. A autonomia do carro, ou seja, quantos quilômetros ele é capaz de rodar com um tanque de combustível, depende da mecânica do carro, da idade do carro, do tipo de estrada, do tipo de terreno, do clima, do tráfego e também da forma como você dirige. É uma combinação de tudo isso. Ao definir a rota, lembre-se também de que a infraestrutura nos destinos a visitar pode ser bem diferente da região em que você vive.
Até nos países mais avançados, você poderá ser surpreendido com a falta de um posto de gasolina no momento em que você mais precisa. Em países muito grandes, como Brasil, EUA e Austrália, por exemplo, é muito comum a existência de estradas "no meio do nada" com longos trechos sem um posto sequer. Isso, quando você não é surpreendido com a descoberta de que o posto em que você tinha previsto abastecer, é na verdade um posto fantasma e o browser ou aplicativo não sabia. Tome isto como lei: Nunca deixe o tanque baixar da metade. Quando chegar nela, pare e complete. Ou melhor, planeje a rota já prevendo os pontos de abastecimento a cada meio tanque.
Um dos riscos de deixar o tanque baixar da metade, na fiança de que existe um posto mais adiante, é, por exemplo, chegar a esse posto e faltar luz. Pois é. Via de regra, sem energia elétrica a bomba não funciona. Nem todo posto tem gerador. Às vezes tem, mas está avariado. Comece a pegar a estrada para fora da sua região de costume e você verá e aprenderá coisas das quais nem fazia ideia. Faz parte da aventura!
Outra "surpresinha" é o método de pagamento. No interior de alguns estados, há pequenos postos de bandeira branca e até alguns postos de rede, que não aceitam cartão de débito nem de crédito. No caso dos postos de bandeira branca, geralmente tem a ver com a falta de movimento suficiente para cobrir o custo dos cartões. Já os postos de rede, geralmente é pela falta de internet ou sinal muito fraco. E isso não se limita ao Brasil. Sempre tenha algum dinheiro. Veremos a quantia recomendável mais adiante.
No caso de circuito, outra regra importante é procurar coincidir alguns dos pontos de abastecimentos com as localidades onde você vai pernoitar. Reabasteça ao chegar, antes mesmo de fazer o check-in na sua hospedagem. É muito melhor quando você pode entrar no seu quarto e não ter que pensar em mais nada. Apenas descanso, alimento e diversão. E é uma parada a menos para consumir o tempo do dia seguinte. É carregar as malas e sair.
Outro cuidado muito importante para evitar problemas mecânicos, é o combustível que você escolhe dependendo da região onde está. Nos outros países da América do Sul, especialmente Argentina, Chile e Peru, a gasolina tem uma octanagem superior à do Brasil. Os carros no Brasil são feitos para lidar com gasolina impura e de qualidade mais baixa. A gasolina vendida nos postos brasileiros tem muito álcool na mistura, deixando-a mais fraca. Por isso, não é recomendável abastecer veículos brasileiros com gasolina aditivada nesses países. Entre a gasolina comum, a melhorada e a aditivada, prefira a do meio. E procure abastecer em postos de redes confiáveis, pois, assim como no Brasil, há postos bons e postos que adulteram.
COMUM | MELHORADA | ADITIVADA | |
ARGENTINA | Normal | Super | Fangio XXI |
CHILE | 93 octanos | 95 octanos | 97 octanos |
Os principais fatores que determinam a quantidade de paradas são, o clima, a idade e condição física dos passageiros, e a infraestrutura da região. Tudo isso é planejável, portanto, não deixe para decidir durante a viagem, o onde, quando e quantas vezes parar. Cada parada planejada já requer 5 a 10 minutos de margem para atrasos. Se você não planejar então, acabará chegando à noite no destino., ou perderá o horário de funcionamento dos atrativos ao longo do caminho. Lembre-se de pesquisar no site oficial de cada atrativo, os horários e preços. De preferência, ligue para confirmar. Os sites nem sempre estão devidamente atualizados. Planeje a rota levando esses horários em consideração, sempre deixando uma margem para eventuais atrasos. Evite surpresas desagradáveis por falta de informação, e evite correrias. Lembre-se: é uma viagem a lazer.
Se for uma viagem com um único destino onde você fará todos os pernoites, do tipo bate e volta, não é tão problemático chegar tarde. Mas se você estiver fazendo um percurso com pernoite em mais de uma localidade, é essencial chegar o mais cedo possível em cada localidade de pernoite, para poder curtir o lugar. Especialmente se for de interesse turístico. Outra vantagem de cumprir um planejamento e chegar no horário previsto, é a oportunidade de descansar melhor para o dia seguinte. Seja para curtir o destino, ou para seguir estrada. Procure combinar com todos o tempo de cada parada, e obter o seu compromisso em seguir o plano. A melhor maneira de obter esse compromisso, é fazendo-os participar do planejamento. Se isso não for possível, lembre-os de que o passeio é para todos, por isso, depende de cada um. Em estradas mais retas e largas, e asfaltadas, procure não passar de 350 km em um dia. Se forem estradas sinuosas, estreitas ou sem asfalto, procure não passar de 200 km em um dia. Especialmente se estiver viajando com mais pessoas.
Idade, tipo físico e condição física e de saúde também são determinantes. Pessoas obesas e pessoas com pernas muito longas, sentem-se desconfortáveis em menos tempo. Hoje em dia, muitas condições de saúde não são mais exclusividade dos idosos ou de uma determinada faixa etária. Certifique-se de saber da condição de saúde de cada pessoa que irá com você no carro. O diabético, por exemplo, tende a urinar com mais frequência que a maioria das pessoas. Cerca de três vezes mais. Se você vai parar mais vezes, terá que diminuir o tempo de algumas paradas, ou até a quantidade de paradas para outros motivos. O truque está em tentar sincronizar as paradas de seu interesse turístico, com as paradas por necessidade. Em média, o ser humano com um sistema digestivo funcional e um consumo adequado de líquidos, precisa urinar a cada 100 - 150 km, conforme a idade. Diabéticos, idosos, crianças pequenas e gestantes, por exemplo, precisam de mais paradas.
Dependendo da região você se depara com uma destas possibilidades: Hotéis e pousadas pequenos, em localidades não turísticas, geralmente não têm recepção 24 horas. Hotéis em localidades muitos turísticas ou em épocas de muito movimento, consideram "no show" se você não aparecer para fazer check-in até determinado horário, e acabam ocupando seu quarto com um hóspede de última hora.
É sempre bom viajar com o hotel já reservado e pago. Para evitar aborrecimentos de última hora procure contratar de uma agência de viagens, e certifique-se junto ao agente, de que a hospedagem contratada já inclui todas as taxas e serviços que você sabe que irá consumir. A mesma coisa para atrativos que exigem pagamento de entrada e têm fila ou regras de ocupação máxima. Principalmente agora no pós pandemia, em que a ocupação máxima de transportes e estabelecimentos turísticos, bem como de restaurantes, estará reduzida praticamente pela metade.
No caso de atrativos turísticos, se você se atrasar, não tem jeito; você corre o risco de perder a entrada ou de pegar a fila que poderia ter sido evitada por ter comprado a entrada com antecedência. De nada adianta comprar com antecedência, se você não chegar na hora. Então, para sua conveniência, faça os dois.
No caso de hotéis, tome isto como regra: Tenha à mão o telefone da recepção (não da central de reservas) de todos os hotéis do roteiro. Se você vê que vai se atrasar, ligue para o hotel e avise. Assim eles sabem que você vai chegar a qualquer momento nem que seja de madrugada, e segurarão o seu quarto. Se o hotel não for avisado dentro do período de tolerância, você poderá perder a acomodação, sem direito a reembolso. Entre os riscos de contratar hospedagem diretamente com o hotel ou pousada, e, principalmente se você deixar para pagar no local, é que o preço informado poderá não ser honrado e pegar você de calça curta. Além, é claro, do risco de não conseguir acomodação. Não há coisa pior do que chegar ao fim do dia querendo banho e descanso, e ser forçado a dirigir mais alguns quilômetros noite adentro por falta de vaga. Principalmente quando viaja em família.
A diferença ao contratar a hospedagem através de um agente de viagens, não está no preço. E se estiver, é para melhor. Os agentes têm acesso a preços melhores do que você jamais conseguirá, mesmo que você trate direto com o hotel. A real diferença está no fato de que, pelo mesmo preço ou melhor, com um agente, você tem quem fique monitorando tudo e avisando os hotéis e outros estabelecimentos, com tudo formalizado, enquanto você segue sua viagem sem ter que se preocupar em telefonar para mundos e fundos. Tudo o que é reservado através de um agente, envolve contrato com o estabelecimento através de operadoras de turismo, salvo exceções em que o agente tenha acordo direto com um hotel. Esses contratos são a segurança do consumidor em contar com intermediação para resolução de problemas, por profissionais e empresas que têm conhecimento de causa e poder de negociação para buscar a solução mais urgente, que é garantir que você não ficará sem ter onde dormir, e de defender o que é certo e justo. Só não se esqueça de que o consumidor também tem deveres. Seu agente não pode adivinhar se você vai se atrasar ou não. No mínimo, você precisa manter contato com ele de alguma forma. Para isso, existem Apps de rastreamento, WhatsApp, além dos meios tradicionais.
Agora você já sabe dos cuidados a serem tomados na direção, com o carro e com as pessoas. Mas, às vezes, apesar dos cuidados, há coisas que fogem ao nosso controle e situações acontecem. Se você não tiver como evitar o imprevisto, pelo menos esteja preparado. É aí que entra o seguro. Nas viagens de carro em que você é o condutor, você deve considerar sempre três seguros: o que cobrirá o carro, o que cobrirá você e as pessoas que estão viajando com você, e o que cobrirá a responsabilidade civil sobre terceiros a quem você possa causar algum dano.
Seguro não foi feito para ser usado. Mas é um investimento. O que você gastaria para recuperar um bem ou uma pessoa, é infinitamente mais do que o que você gasta para contratar o seguro. Quanto tempo levaria para substituir um carro roubado ou danificado? Quanto tempo levaria para readquirir a casa própria? Quanto custaria para repor o carro que você danificou de outra pessoa? Quanto tempo leva para providenciar a assistência que salvará uma vida? O seguro é a sua garantia de que as pessoas poderão ser recuperadas e os bens poderão ser repostos sem colocar você em situação de dívida, de vender tudo o que tem, ou pior, às vezes você nem tem de onde levantar os recursos. Quando o assunto é viajar, não pense duas vezes. Contrate os seguros.
Se você pensa em pegar a estrada, é carro próprio e ainda não tem seguro, está na hora de ter. Considere roubo, acidente, pane elétrica e mecânica, e inclua pane seca, socorro mecânico, pneu furado e guincho. Descobrir e pagar um guincho, mecânico ou borracheiro, em certas regiões pode ser complicado e certamente será caro. Então previna-se. Não sabe qual seguro contratar, consulte uma corretora de seguros para garantir o melhor custo benefício e ter um intermediador na hora de lidar com trâmites, indenizações e reembolsos.
Muito importante: Se você estiver alugando um carro, e pretende revesar a direção com alguém, certifique-se de informar o segundo motorista. Se o acidente ocorrer enquanto o segundo motorista estiver ao volante e ele não tiver sido informado durante a contratação do seguro, a seguradora poderá ter o direito de negar a cobertura. Não informar o segundo motorista, é uma economia que não vale a pena.
Em alguns países o seguro contratado para o carro já inclui essa cobertura. Em outros, tem que ser contratado à parte. Quando inclui, é preciso prestar atenção no fato de que às vezes esses terceiros são considerados como os passageiros do carro. O que você precisa garantir é que cubra os terceiros alheios ao carro, ou seja, pessoas do outro carro envolvido na colisão e outras pessoas e bens atingidos pelo acidente. A importância desta cobertura é que se você for o causador do acidente, terá que indenizar todos os que tiverem sofrido perdas ou dano corporal ou material, estejam ou não no seu carro ou no outro veículo envolvido. Se, por exemplo, pegar um pedestre ou colidir com um imóvel e atingir pessoas, todos os gastos com a assistência médica dessas pessoas e com os reparos do imóvel e demais veículos envolvidos, são responsabilidade sua. Se alguma dessas pessoas ficar inválida total ou parcialmente, ou houver falecimento, ou ainda, se causar perdas comerciais ao negócio que funcionava no imóvel atingido, prepare-se para pagar indenizações.
Não se engane. A cobertura para o passageiro que às vezes está incluída no seguro do carro, além de não cobrir você, motorista, está longe de ser a cobertura ideal para cuidar daqueles que você ama. Então, sim, o seguro viagem é imprescindível. As vantagens de um seguro viagem são inúmeras. Para começar, você provavelmente não tem plano de saúde para todos os que lhe acompanham. Talvez nem para si mesmo. E se tiver, provavelmente está limitado à sua cidade. Portanto, numa viagem, se alguém passar mal, contrair uma doença ou sofrer um acidente, você terá que pagar pela assistência, internação, cirurgias, medicamentos e tudo mais. É para isso que serve o seguro viagem. Antes de viajar você contrata um seguro viagem nacional ou um seguro viagem internacional, dependendo do destino. Se for no Brasil, o seguro viagem nacional lhe dará cobertura em todo o país, desde que fora da sua cidade a partir de um determinado raio da sua residência. Não há mensalidades. Você paga uma tarifa única, que custará entre 2% e 4% do valor que você está gastando com a viagem por pessoa. Ao acionar o seguro viagem, a central procura e seleciona a melhor clínica ou hospital, providencia todos os trâmites e também o pagamento das consultas, exames, cirurgias, internações, medicamentos e demais procedimentos que sejam necessários, relativos à doença ou acidente ocorridos durante a viagem. Tudo o que você tem que pagar, é a tarifa que você já pagou. Talvez em alguma localidade ou situação, você precise pegar um táxi ou ter algum gasto, que, se justificado e dentro das condições do seguro, será reembolsado. Mas não fica só nisso. O seguro viagem cobre dentista, passagem aérea e hospedagem para um familiar ir até onde você estiver para lhe acompanhar na internação, traslado médico em caso de troca de hospital, por exemplo, e muitos outros serviços, além das indenizações por invalidez, falecimento, e de ajudar a cobrir multas por cancelamento ou interrupção de viagem.
Tão importante quanto os cuidados na definição da rota, e os seguros é a documentação para a viagem. Lembrando que, conforme o destino, há seguros obrigatórios que fazem parte da documentação do carro, e também exigências específicas em relação a equipamentos.
Regrinha nº 1: Tenha sempre original e cópia de todos os documentos, tanto do carro como dos pessoais. Guarde a cópia na bagagem e deixe outra cópia com alguém de sua confiança, que não esteja na viagem. Você precisará desses dados caso perca os originais por extravio, roubo ou outro motivo qualquer.
Regrinha nº 2: Sempre tenha no bolso um cartãozinho plastificado, constando o seu nome, a sua idade, a nacionalidade, o número do bilhete do seguro viagem, o telefone de um contato em caso de emergência (com ddi e ddd), e se você tem alguma reação alérgica ou condição de saúde importante que precise ser levada em consideração pela equipe médica que lhe socorrer. Se for viagem internacional, faça o cartãozinho em inglês ou na língua do destino. É muito simples. Nunca ponha esse cartão na carteira ou junto do dinheiro ou cartões de débito e crédito. Poucas pessoas se atentam para isso, mas esse é um pequeno cuidado fundamental, que não custa nada, e evita grandes problemas. Mesmo que você esteja viajando com amigos ou a família, se, por exemplo, você sair sozinho para buscar alguma coisa na rua, e desmaiar ou for atingido(a) por algo e ficar desacordado ou impossibilitado de falar, a primeira coisa que acontecerá é o sumiço da sua carteira, relógio, celular, anéis... Se o cartãozinho de emergência estiver na carteira, ninguém saberá o seu nome, de onde veio ou a quem contatar. Poderá demorar muito até que as autoridades e a sua família descubram o que aconteceu. Principalmente se você estiver viajando sozinho, por conta e sem deixar cópia dos documentos ou pelo menos do roteiro da viagem com alguém. Uma banalidade como essas pode causar muito transtorno.
DOCUMENTOS PARA VIAJAR DE CARRO PELO BRASIL
Licenciamento do carro válido para o período, o cartãozinho do seguro do carro, e o manual do carro.
CNH - Carteira Nacional de Habilitação dentro da validade, seguro viagem.
Documento de Identidade válido no território nacional, seguro viagem.
DOCUMENTOS PARA VIAJAR DE CARRO PELA AMÉRICA DO SUL
Essas questões mudam com frequência. Sempre consulte os sites oficiais das respectivas autoridades:
Para circular na Argentina, Paraguai ou Uruguai com veículo registrado no Brasil, seja próprio ou alugado, além da documentação do carro propriamente dita, é necessário fazer o seguro Carta Verde e levar o comprovante. Trata-se de um seguro que garante a cobertura para dano corporal e material causados pelo seu carro a terceiros em um acidente. Cobre despesas médicas e hospitalares, inclusive morte e invalidez, custos com honorários advocatícios, e danos materiais parciais ou totais. Mas esteja ciente de que a Carta Verde cobre os terceiros a quem você causou dano. Não cobre você como motorista, nem os seus passageiros, nem o seu carro. Para isso, você precisará de um seguro viagem e de um seguro automóvel com cobertura internacional. É proibida a rodagem de carro brasileiro por esses países sem a Carta Verde, pois ela é o que garante ao governo local, que os danos de sua responsabilidade causados a motoristas e pedestres locais estão cobertos. O preço da Carta Verde depende do tempo de circulação nesses países, e o prazo máximo é de um ano. Dica: Quem contrata o seguro viagem Vital Card não precisa se preocupar com os trâmites da Carta Verde. A Vital Card lhe ajuda com isso através da TZ Seguros, sem cobrar adicional, desde que você solicite. Você pagará somente a taxa da instituição reguladora que emite a Carta Verde.
Se você pretende circular com veículo próprio ou alugado pelo Chile, Colômbia, e outros países da América do Sul que não façam parte do Mercosul, além da documentação do carro, você precisará dos seguintes seguros ou autorizações:
CHILE: Exige o SOAPEX - Seguro Obligatorio de Accidentes Personales causados por vehículos motorizados con matrícula extranjera. Alguns seguros de automóvel no Brasil cobrem acidentes em outros países da América do Sul, porém preste atenção, porque essa cobertura é somente para o seu carro. Não cobre terceiros. Leia atentamente as condições da sua apólice ou consulte o seu corretor de seguros. O SOAPEX, no entanto, cobre tanto o carro, quanto o motorista e os passageiros, e também os danos corporais e materiais a terceiros. Mesmo assim, como se trata de uma espécie de DPVAT, é recomendável contratar uma Extención de Perímetro. O SOAPEX e a Extención de Perímetro podem ser contratados em uma das seguradoras autorizadas no Chile.
Outros links de interesse: Dúvidas sobre o SOAPEX | Condições Gerais do SOAPEX
PERU e COLÔMBIA: Exige o SOAT - Seguro Obligatorio de Accidentes de Tránsito, que pode ser contratado pela internet. No entanto, não cobre danos materiais, somente corporais. Para cobrir danos materiais a terceiros, você pode contratar uma Extención de Perímetro. O preço do SOAT varia conforme o modelo e o ano do carro, e pode ser contratado em uma das seguradoras autorizadas no Peru.
BOLÍVIA: Na Bolívia só é permitido conduzir carro próprio ou acompanhado do proprietário. Há uma série de cuidados a tomar em relação à Bolívia. Por isso, deixarei para falar de documentação para a Bolívia, em um artigo específico sobre o destino.
NOTA: Cuidado com os prazos da documentação do carro. As autorizações emitidas para a circulação do carro no outro país, nem sempre equivalem ao prazo do seu visto ou "tarjeta migratoria".
NOTA: Sempre leve impressa a legislação referente às exigências para cirulação de veículo estrangeiro, e a legislação de trânsito do país destino.
A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR, É SEMPRE RECOMENDÁVEL, EM QUALQUER VIAGEM AO EXTERIOR
DOCUMENTOS PARA VIAJAR DE CARRO EM OUTROS CONTINENTES
Em outros continentes você provavelmente alugará um carro no destino. À parte as diferenças, via de regra a documentação é a mesma:
POR QUE VOCÊ DEVE LEVAR A PERMISSÃO INTERNACIONAL PARA DIRIGIR
Talvez você já tenha lido em algum blog de viajantes, que, "pessoas mal informadas costumam levar a PID para países onde ela nem é obrigatória, e portanto não é necessária e é um gasto à toa". Bem, então deixe-me esclarecer os fatos, pois essa afirmação está incorreta. Na verdade, mesmo que não seja obrigatória, é sempre recomendável, sim. E acredite, não é um gasto à toa, mesmo! Vamos lá:
Primeiro é importante que você entenda qual é realmente a função da PID. Imagine que você é um policial aqui no Brasil, ocorre um acidente, o motorista é estrangeiro, você pede a carteira de habilitação e ele vem com uma habilitação russa. A menos que você saiba ler em russo, você não terá a mínima condição de avaliar se o motorista está devidamente habilitado, se a categoria é adequada, ou até mesmo ler o nome dele. Alguns países com alfabeto diferente, costumam emitir os documentos nacionais em dois idiomas: oficial e inglês ou oficial e francês. Mas, como policial em um país cujo idioma oficial é o português, você não tem obrigação de ler em inglês, nem em francês. Portanto, a menos que você saiba ler nesses idiomas, dá no mesmo. E mesmo que você saiba, todos os servidores envolvidos nos trâmites teriam que saber. Então, primeiramente, a função principal da PID é permitir a leitura da sua habilitação por um instrumento de fé jurídica. Nada mais é do que uma tradução oficial da sua CNH em oito idiomas. Os países cujo idioma não está entre esses oito, têm um deles aceito como segunda língua. Por exemplo: Na Croácia, inglês e francês são aceitos. Na Suíça, francês, italiano e alemão são aceitos. No Qatar e no Marrocos, apesar de que a PID tem uma seção em árabe, o francês é a 2ª língua oficial desses países, e, portanto, seria aceito caso não houvesse a tradução em árabe.
Entendido isso, fique claro que a PID é uma tradução e não uma habilitação. Portanto, a PID por si só, não serve como documento de habilitação em lugar algum, nem mesmo no país onde foi emitida. É por isso que você precisa levar também a CNH. Em terras estrangeiras, quando um policial lhe pede a habilitação, você apresenta a PID junto com a CNH. A PID é um livretinho. Então, de preferência, apresente-a já aberta na página do idioma do policial.
A outra vantagem de sempre ter a PID ao conduzir em território estrangeiro, é que, graças às leis internacionais e ao bom senso de muitos policiais, ela lhe ajuda e muito a atenuar o tamanho do problema quando você se envolve em um acidente ou infração de trânsito. Ela tem uma função parecida com a do passaporte. Explicando: No estrangeiro, a sua carteira de identidade nacional não tem valor. Somente o passaporte é reconhecido como documento de identificação. É uma espécie de documento de identidade mundial, que lhe permite transitar pelo mundo nos países que têm acordo diplomático com o Brasil. Portanto, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o passaporte não visa garantir que você possa voltar para o seu país. Na verdade, como cidadão brasileiro, você tem o direito de entrar no Brasil com qualquer documento nacional de identidade. O passaporte é o que lhe garante o direito de sair do país visitado, ou seja, o direito de transitar fora das fronteiras da sua nacionalidade. No exterior, se você não tiver um passaporte, você não é cidadão de lugar algum, e, consequentemente, não tem direito à representação. Você cai numa situação em que não pode sair de lá, nem pode ficar. E isso lhe põe em séria situação de risco. Por isso é tão importante evitar de andar com o passaporte original pela rua. É recomendável fazer uma cópia reduzida da folha de identificação e da folha do visto, e mandar plastificar, de modo que identificação e visto sejam frente e verso do cartão. O passaporte original deve ficar no cofre do quarto no hotel. Só não se esqueça dele. Infelizmente, deixar na bagagem é um risco, porque o hotel, por melhor que seja, não tem controle sobre as ações dos empregados. E mais infelizmente ainda, até no cofre corre algum risco, embora seja raro. De qualquer forma, sempre ao voltar para o hotel, verifique. E peça imediatamente um passaporte de emergência no Consulado do Brasil mais próximo.
Entendido isso, saiba que em caso de acidente, se você tiver uma PID, dependendo da gravidade, e se constatarem que não houve dolo da sua parte, pode haver a possibilidade de você retornar ao Brasil e voltar àquele país para responder processo ou até respondê-lo à distância. Mas se você não tiver a PID, como as autoridades não têm obrigação de entender e muito menos reconhecer habilitações em outro idioma, você acaba sendo retido e obrigado a permanecer no país até à conclusão do processo. Ou seja, sem PID, você é tratado como um motorista local, com o agravante de não contar com os direitos de um cidadão local. Com PID, você é tratado como um motorista estrangeiro, com o atenuante de não dominar o conhecimento das leis de trânsito locais, e muitas vezes acaba sendo mais beneficiado do que os próprios cidadãos. Em pequenas infrações, por exemplo, cometidas não por descaso mas por desconhecimento, quando se tem uma PID a polícia local vai "ralhar" com você, dar uma orientação para você entender que não pode fazer o que você fez e como deve ser feito, e vai lhe liberar. Já sem a PID... a conversa é multa e "xilindró". No entanto, isto não é regra, ok? Especialmente em países não democráticos. Mas, sim, faz toda a diferença em muitas situações. Portanto, obrigatória ou não, sim, a PID é altamente recomendável, e vale a pena o gasto com a taxa.
Como a PID não é uma habilitação e, sim, uma tradução oficial, não há necessidade de exames nem nada disso. Basta preencher o formulário online do DETRAN da sua região, e, desde que você não tenha restrições, em até 10 dias úteis a carteira estará na sua casa, enviada pelos correios.
Validade da PID: Independente de quando você solicite a PID, a validade dela será a mesma da CNH. Portanto, se você tirou ou renovou a CNH há três anos e vencerá daqui a dois, a PID, mesmo solicitada agora, vencerá junto com a CNH. Renovou a CNH, renove a PID. Se o DETRAN da sua região não está online e você não tem tempo ou precisa de ajuda, contrate um serviço de intermediação que fará tudo por você e entregará o documento na sua mão. Uma empresa séria que pode lhe ajudar com isso, é a Schultz Vistos.
Existem alguns itens exigidos por outros países da América do Sul, que não são exigidos no Brasil. Recomendo ter todos no carro, porque o que os outros países exigem faz todo o sentido. Existem alguns cuidados extra, no entanto, principalmente em relação a suprimentos e bagagem, que variam conforme o destino, é claro. Por isso, aqui trataremos de forma mais genérica. Fique de olho nos próximos artigos, pois eles tratarão pontualmente sobre os cuidados em viagem para determinado destino, considerando suas peculiaridades.
Em outros países da América do Sul, especialmente Argentina, Chile e Peru, o policiamento nas estradas é ostensivo. A corrupção infelizmente existe e é relatada por muitos brasileiros que tiveram a experiência de fazer a viagem, com ocorrência mais forte na Argentina e na Bolívia. Sobre a Bolívia, vamos tratar em outro artigo. Então falemos de Argentina. É importante salientar que isso não é uma prática generalizada. Mas acontece. E é nos equipamentos que o policial corrupto pega o turista.
Os relatos: A incidência está quase sempre relacionada ao desconhecimento do turista sobre as leis locais em relação aos equipamentos exigidos. O policial corrupto pede para ver um equipamento que na verdade não é citado na lei, e você acaba sendo multado ou impedido de seguir viagem. Ou seja, ele cria dificuldades inventando exigências que não existem, para lhe vender a solução, sugerindo uma propina ou o pagamento de uma taxa que também não existe.
A bagagem obviamente depende do lugar para onde você está indo, e por isso veremos esta questão mais detalhadamente nos artigos que tratam de cuidados específicos para um determinado destino. Mas há alguns pontos que devem ser observados em qualquer viagem:
Dinheiro para combustível: Em algumas regiões remotas do Brasil, os postos de gasolina, mesmo os de rede, não aceitam cartões. Regiões remotas pode significar inclusive áreas de plantação em estados mais desenvolvidos. No oeste do Paraná, por exemplo, quase não há torres de celular e os postos das cidadezinhas do interior às vezes têm dificuldade com isso. O mesmo acontece no interior do Rio Grande do Sul, principalmente em pequenos postos na região dos cânions. No interior do Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil, é comum. Com exceção do Chile, no interior dos outros países da América do Sul também é comum não aceitarem cartões de débito ou crédito. Já nos EUA, Canadá e Europa, na maioria dos postos, se você quiser pagar em dinheiro, terá que entrar na loja do posto e pagar no caixa antes de usar a bomba. Se você não tem certeza de quanto de combustível irá consumir para completar o tanque, não tem problema. A pistola parará de funcionar quando o tanque estiver cheio. A máquina registrará a quantidade exata consumida e o valor equivalente, e emitirá um recibo. Pegue o recibo e dirija-se à loja para receber o reembolso, caso tenha consumido menos do que pagou. Eles ressarcem na hora.
Dinheiro para pedágios: No Brasil há muito pedágio no Sul e Sudeste. Principalmente no estado de São Paulo. Os outros países da América do Sul, todos têm pedágio. Mas nada se compara ao Chile. É o país mais desenvolvido e moderno da América do Sul em infraestrutura. Mas isso tem preço. Em compensação, com raríssimas exceções, as estradas são todas excelentes, de alta qualidade e bem sinalizadas. A melhor forma de lidar com pedágios no Chile é comprar o passe de cobrança automática. Nos outros países já não é bem assim. Inclusive na Argentina. Além de não ter passe, a maioria dos pedágios não aceita cartão e geralmente não tem troco. Então, leve dinheiro; trocado, para não se aborrecer. O mesmo vale para o Brasil. Mas aqui você tem a opção de adquirir o passe de cobrança automática e até economizar com os pacotes, descontos e vantagens.
Dinheiro para emergências: Calcule 30% do valor que você está investindo na viagem, e destine essa quantia para emergências. Um terço dessa quantia você deve levar em dinheiro. A menos que aconteça alguma emergência, não use a reserva emergencial em hipótese alguma até estar de volta em casa. Os imprevistos não acontecem só na ida ou durante a estadia; eles também podem acontecer no retorno. Por exemplo, se o cartão falhar, você precisará de dinheiro para pagar uma despesa, combustível ou refeição, ou poderá ser surpreendido por alguma taxa. Se você alugar um carro em outro país, seu deslocamento até lá será de avião. Se você perder o voo e precisar remarcar outro direto na loja, caso o cartão não funcione ou a bandeira não seja aceita, você precisará de dinheiro. Enfim. Imprevistos acontecem, e como o próprio termo já diz, você não sabe se e quando vão acontecer. Então não gaste a reserva.
Bandeira: Dependendo do país, há bandeiras que não são aceitas na maioria das lojas. Sempre pesquise a respeito com pelo menos um mês de antecedência da viagem, para que você tenha tempo de solicitar um cartão de outra bandeira ao banco, se necessário for.
Cartão sobressalente: Se puder, leve sempre dois cartões de crédito. Se um não funcionar, for bloqueado por segurança ou perdido/roubado, você terá um cartão sobressalente enquanto providencia os trâmites e aguarda a reposição do outro pela operadora. Normalmente, um terço da reserva emergencial leva-se em dinheiro, outro terço deixa-se na conta bancária de forma que seja fácil transferir para o cartão caso precise, e o outro terço põe-se no cartão sobressalente ou leva-se na forma de cartão pré-pago.
Liberação do cartão: Não esqueça de informar à operadora do cartão os destinos e datas da viagem, para que ele seja liberado para uso no exterior. Mesmo que seja cartão internacional, se você não informar, a operadora bloqueará o cartão na sua primeira tentativa de uso fora do país, por medida de segurança. O processo de liberação pode ser dramático.
Uso do cartão de crédito nos hotéis: Normalmente os hotéis pedem um depósito de garantia, chamado de "caução", que equivale a uma ou duas diárias, conforme o estabelecimento. Esse valor é bloqueado no limite do cartão, e desbloqueado no momento do check-out após você pagar o que deve, caso tenha feito algum consumo extra, solicitado algum serviço não incluso na diária, ou causado algum dano material ao hotel. O motivo da caução é garantir a cobertura desses serviços e consumos extras e do reparo pelos danos causados. Por isso é importante manter o limite do cartão o mais livre possível para a viagem. Se você comprometer o limite a ponto de não ter saldo para a caução, alguns hotéis poderão recusar o check-in. Alguns aceitam dinheiro como depósito, mas você precisa pedir a devolução no check-out.
Uso do cartão de crédito em locadoras de carros: Assim como nos hotéis, as locadoras também bloquearão uma caução no limite do cartão de crédito, para garantir a cobertura de despesas extra, pedágios sem cancela não pagos, multas, pequenos danos, etc. Mas, diferente dos hotéis, as locadoras não aceitam caução em dinheiro.
Uso do cartão de crédito em postos de gasolina nos EUA: Nos EUA, com raras exceções, as bombas de combustível são operadas pelo próprio motorista. Você escolhe o combustível, a forma de pagamento (no seu caso, cartão de crédito ou dinheiro), se escolher cartão informa os dados do cartão, informa o valor ou quantidade de combustível, coloca a pistola no bocal do tanque e aciona o gatilho. O sistema é diferente de posto para posto, alterando a ordem das informações a serem imputadas e os dados que são exigidos. Se você escolher cartão de crédito, em alguns casos exige o ZIP CODE, que é o código postal americano. É aqui que entra a dica: Como você não tem um zip code, basta informar os cinco primeiros dígitos do seu CEP brasileiro (o do endereço registrado na operadora do cartão), e a máquina aceitará.
Uso do cartão de crédito em postos de gasolina na Europa: Diferente dos EUA, na maioria dos países europeus, a maioria das bombas tem slot para passar o cartão de crédito (maquineta embutida), como se estivesse pagando o estacionamento de um shopping. Dificilmente há problemas relacionados a dados, já que normalmente você não tem que imputar nada além da senha; a leitura dos dados é automática. Em algumas redes, você passa o cartão de crédito na loja e o caixa libera a bomba. Se você consumir menos do que pagou, o caixa devolve em dinheiro.
Como já vimos anteriormente, você precisará monitorar a si mesmo e aos seus passageiros, para o cumprimento dos cuidados de biossegurança para não contrair nem espalhar o corona vírus Covid-19. Não se sabe por quanto tempo será necessário manter esses protocolos, mas o importante é que cada um faça a sua parte pelo bem geral que não é só da nação, mas do mundo. Aqui vão algumas dicas:
São literalmente milhares de aplicativos oferecendo solução para as mais diversas necessidades. Muitos deles são ótimos para viagem. Aqui você tem uma seleção dos melhores e mais indicados para quem está viajando por conta pelas estradas, especialmente viagens de carro.
Brasil - SITE Estradas.com.br: Boletim gratuito e podcasts, valores de pedágio, paradas aprovadas que oferecem apoio aos motoristas referente ao coronavírus, e atalhos para obter informações sobre as rodovias em diferentes estados. Sejam elas estaduais, federais ou concedidas. Além dos contatos com as Polícias Rodoviárias!
Estado de São Paulo - APP Espia Aqui SP, disponibilizado gratuitamente pela Secretaria de Logística e Transportes na Apple Store (IOS) e no Google Play (Android). A partir do programa, é possível ver em tempo real as imagens das câmeras de monitoramento do DER, da Artesp e da Dersa.
Cidade de São Paulo - APP Aqui Alaga: Na cidade de São Paulo, de novembro a março principalmente, há muitos alagamentos e enchentes provocados pela chuva. Este App dispara informações sobre regiões que estão com um grande acúmulo de água e as vias que estão parciais ou totalmente bloqueadas (com informações diretas do Centro de Gerenciamento de Emergências — CGE). Sinaliza todas as ocorrências com a colaboração dos usuários. se o seu destino é a capital paulista, este App ajuda a desviar sua rota e evitar danos ao carro. Está disponível para Android e iOS.
CCR Rodovias: Informações sobre pedágios, condições de tráfego e outros avisos importantes, localiza com facilidade postos da Polícia Rodoviária, pátios de descanso e locais de SOS, ao longo das rodovias mantidas pela concessionária CCR. Disponivel para Android e iOS.
Eco Rodovias: Informações sobre pedágios, condições de tráfego e outros avisos importantes, localiza com facilidade postos da Polícia Rodoviária, pátios de descanso e locais de SOS, ao longo das rodovias mantidas pela concessionária CCR. Disponivel para Android.
Waze: Traça as rotas conforme a sua preferência, permite saber onde estão seus amigos, e avisar os amigos e ou a família sobre o seu ponto de localização e quando você chegou à próxima parada na rota. Permite salvar as rotas para reutilizá-las, e informa sobre ocorrências nas estradas e ruas ao longo do seu trajeto em tempo real. Você pode seguir a rota através do assistente que vai dando as direções por voz pra você, ou pode seguir o mapa, com opção para visualização diurna e noturna. Entre várias outras funcionalidades. Disponível para Android e iOS.
Google Maps: é o segundo mais utliizado a seguir ao Waze, e tem as mesmas funcionalidades principais do Waze. Sua aparência é parecida com a de um GPS, e é a base que o Waze utiliza em termos de mapas. Por outro lado, o Google Maps utiliza o grande diferencial do Waze que é a informação em tempo real das ocorrências, alimentada pelos prpoprios usuários em uma rande rede colaborativa. Escolher entre Google Maps e Waze é mais uma questão de preferência, devido às funcionalidades extra que o Waze oferece, mas que não são imprescindíveis. É recomendável ter os dois porque às vezes quando um trava ou perde conexão, o outro está funcionando. Disponível para Android, iOS e web.
Here WeGo: Facilita a navegação pela cidade sempre que você precisar de um táxi, transporte público ou dirigir você mesmo. Disponível para Android e iOS.
mTrip: Mostra pontos turísticos interessantes nas cidades ao longo da sua rota, permitindo inclusive criar a rota antes de sair de casa. Disponível para Android e iOS.
Roadtrippers: Ideal para EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, este aplicativo encontra atrativos, restaurantes, etc, ao longo da rota que ele também ajuda a criar. Você informa os destinos e ele mostra todos os lugares de interesse para você ir customizando a rota ponto a ponto. Tudo isso antes de sair de casa ou ao longo do caminho. E permite criar uma biblioteca de rotas, que você pode inclusive compartilhar com outras pessoas. Nesses países, é o melhor aplicativo do gênero.
iExit Interstate: Ideal para os EUA, este aplicativo encontra paradas para comida, combustível, banheiro e muito mais, usando o GPS do seu dispositivo, com base em onde você está ao longo da estrada. Ele encontra paradas de franquias conhecidas como Starbucks, Walmart, como também pontos com Wi-Fi gratuito, e muito mais.
Gas Buddy: Ideal para os EUA, este aplicativo encontra os postos de combustível que estiverem com o preço mais baixo prõximo de você.
Toll Guru: Ótimo aplicativo para planejar sua rota por estradas com pedágio, nos EUA, Canadá, México e Índia. Calcula as rotas com pedágio mais baratas e mais rápidas ao longo da viagem, e comparar a marca e modelo do seu carro com as taxas de eficiência de combustível, estimando custos com base nos preços locais. E é claro, inclui cálculo do custo com pedágio. Disponível para Android e iOS.
Tollsmart: Único aplicativo que calcula custo de pedágio e vias expressas nos EUA, Canadá, México, França, Itália, Espanha e Portugal, em todos os túneis, pontes e estradas com pedágio, e inclui descontos de todas as agências de pedágio (transponder), como E-ZPass, SunPass, TxTag e FasTrak. Disponível para Android e iOS.
ParkMe: Um dos aplicativos de alcance mundial mais precisos na busca de estacionamentos e vagas, com informações completas. e como chegar até o local. Disponível para Android e iOS.
Estacionamento Brasil e Mundo - Parkopedia: Encontra estacionamento utilizando sua localização atual ou digitando um endereço, com instruções diretamente para a vaga, consulta disponibilidade de espaço em tempo real (quando disponível), com horário de funcionamento, preços, data e métodos de pagamento. Disponível para Android e iOS.
Let's Park: Este aplicativo lhe ajuda na questão das paradas ao longo da rota. Ele encontra paradas para descansar e vagas para deixar o carro, informando inclusive os preços. Disponível para Android e iOS.
OpenTable: Aplicativo para encontrar restaurantes com base na sua localização usando o GPS, incluindo avaliações dos restaurantes, e permite inclusive fazer reservas, sendo eeste o seu maior diferencial. Disponível para Android e iOS.
Yelp: Se você estiver na estrada. não planejou aonde parar para a refeição ou lanche, em vez de parar no primeiro lugar que você vê, use este aplicativo para não perder aqueles cantinhos especiais com a comida regional mais autêntica e saudável do mundo, que ficam logo ali mas não são muito visíveis. Ele encontra também microcervejarias, cafeterias de café orgânico, mercados com produtos direto da fazenda, bistrôs, etc. Disponível para Android e iOS.
Zagat: A diferença para o OpenTable e o Yelp, é que este aplicativo permite buscar por destino, preferência, tipo de cozinha e outras características, os restaurantes mais bem avaliados em várias partes do mundo. Disponível para Android e iOS.
Accufuel: Ajuda a acompanhar o consumo de combustível por quilômetro rodado e te dá uma ideia da eficiência do motor, mostrando os dados em gráficos, e pode ser utilizado em vários carros ao mesmo tempo. Disponível somente para iOS.
Carrorama: Ele faz com que o celular se torne um computador de bordo e apresente mais de 40 informações sobre o veículo como nível do combustível e temperatura do motor. Ajuda a minimizar problemas e imprevistos, ao informar sobre quanto seu carro gasta por quilômetro, com qual combustível ele se sai melhor, quando é preciso fazer manutenção novamente, etc. Disponível para Android e iOS.
Carango: Monitora quanto você está gastando com o veículo, com lembretes que avisam quando é hora de trocar o óleo, realizar manutenção e outros. A vantagem em relação ao Carrorama é que permite utilizar em vários carros ao mesmo tempo, sendo ótimo para quem tem pequenas frotas, ao passo em que o Carrorama tem a vantagem de apresentar relatórios e diagnósticos eletrônicos, coisa que o carango não faz. Disponível para Android
Engie: Criado pelo co-fundador do Waze, este App conecta seu celular ao seu carro, diagnosticando rapidamente até mais de 10 mil falhas, sendo de grande ajuda na manutenção. Inclusive acaba lhe ajudando a não ser enganado pelo mecânico. Também acompanha o consumo de combustível e os custos com o automóvel. Mas épreciso comprar um dispositivo bluetooth para conectar o app à porta OBDII, que fica abaixo do painel do lado esquerdo, e existe em todos os carros desde 2002. Inclui funcionalidades como, diagnóstico de falhas, análise de causas de barulhos estranhos, monitoramento da carga da bateria, controle da emissão de gases tóxicos, medição da temperatura do motor, informações sobre o consumo de combustível, diária, semanal e mensalmente, cotações dos mecânicos para preços de serviços, memória do local de estacionamento, e outras. É compatível com a maioria dos carros a gasolina fabricados a partir de 2002, e carros a diesel fabricados a partir de 2005. Mas ainda não é compatível com carros híbridos, e não funciona 100% na medição do consumo em carros com tecnologia start-top. O dispositivo bluetooth é comprado no site da Engie, e o App é gratuito, disponível para Android e iOS.
Econoflex: Verifica qual combustível é melhor usar em um carro flex, calculando de acordo com o valor e rendimento de cada combustível. Disponível para Android
Blink Roadside: Não será uma viagem verdade, se o carro não "quebrar" e lhe deixar parrado na estrada sem ar condicionado! Não é mesmo? Em meio a uma calamidade dessas, conte com este App para conseguir assistência a um clique, quando sua viagem for pelos EUA. Ele lhe conectará a uma central de atendimento que lhe garantirá um reboque, gasolina, troca de pneu, carga de bateria e outras assistências. É informada uma tarifa inicial pelo serviço, que você só paga quando ele é concluído. Esta é uma daquelas situações em que, dependendo de onde você estiver, você precisará da parte da reserva emergencial que você levou em dinheiro. Disponível para Android e iOS.
E por enquanto é isso, pessoal!
Fique de olho e acompanhe as atualizações deste artigo.
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Afinal, viajar tranquilo é Vital!